by Tiago Almeida in
Hardware

O mundo das placas de vídeo é como uma arena de gladiadores: só os mais fortes sobrevivem. E agora, a NVIDIA joga na arena a temida GeForce RTX 5090, prometendo esmagar sua antecessora, a já monstruosa RTX 4090. Mas será que essa nova fera justifica o hype? Vamos descobrir.

Nova arquitetura, novo poder

Se a RTX 4090 já era uma besta, a RTX 5090 chega com uma nova armadura: a arquitetura Blackwell. Comparada à Ada Lovelace da geração anterior, essa mudança traz mais músculos para o combate. Os núcleos CUDA saltam de 16.384 para impressionantes 21.760. É como se a NVIDIA tivesse jogado um balde de anabolizantes na GPU. Além disso, os núcleos de Ray Tracing deram um salto para 318, garantindo que cada reflexo e sombra nos jogos pareçam mais reais que o reflexo do seu próprio rosto na tela do monitor.

Memória: tamanho importa

A RTX 5090 não veio para brincadeira. Traz 32 GB de memória GDDR7, enquanto a RTX 4090 fica “limitada” a 24 GB de GDDR6X. É como comparar uma pista de kart com uma rodovia de seis faixas. Com interface de 512 bits e largura de banda de 1.792 GB/s, essa nova GPU devora texturas pesadas em 4K e 8K como se fossem petiscos. Quem trabalha com edição de vídeo e modelagem 3D pode esperar um desempenho fluído como manteiga quente escorrendo no pão.

O futuro é IA, e a RTX 5090 sabe disso

A inteligência artificial está dominando tudo, até as placas de vídeo. A GeForce RTX 5090 chega com absurdos 3.300 AI TOPS, bem acima dos 1.321 da GeForce RTX 4090. O que isso significa? Significa que o novo DLSS 4 pode literalmente criar quadros adicionais nos jogos, ou seja, deixando tudo mais suave do que um carro deslizando no asfalto depois da chuva. Além disso, a Multi Frame Generation leva o upscaling para outro nível, tornando jogos exigentes tão fluidos quanto um rio de montanha.

Desempenho nos games: um monstro sem coleira

A GeForce RTX 5090 promete dobrar o desempenho da RTX 4090 em títulos como Cyberpunk 2077 e Alan Wake 2. Quem já jogou esses games sabe que fazer isso rodar com Ray Tracing no máximo exige um hardware tão potente quanto o motor de um foguete. O resultado? Frame rates lá nas alturas, atingindo 240 FPS com DLSS 4 ativado. Portanto mesmo sem os truques de IA, o desempenho bruto salta entre 30% e 40% em relação à geração passada.

Consumo de energia e design: poder tem um preço

Claro que tanta potência vem com um custo. A RTX 5090 bebe energia como um carro esportivo bebe gasolina. Seu consumo pode chegar a 575W, enquanto a RTX 4090 se contenta com 450W. Isso significa que, se você quer essa placa, vai precisar de uma fonte robusta, de pelo menos 1.000W, para evitar apagões no meio da jogatina. Pelo menos o novo design ocupa menos espaço, assim encaixando-se melhor em gabinetes sem precisar de gambiarras.

Preço: vale a pena?

Segura essa carteira! A RTX 5090 chega com preço inicial de US$ 1.999, enquanto a RTX 4090 foi lançada por US$ 1.599. No Brasil, espere valores próximos dos R$ 20.000. Será que vale o investimento nessas GeForce? Para quem quer o que há de mais avançado no mercado e não tem medo de esvaziar a conta bancária, sim. Para quem já tem uma RTX 4090, talvez seja melhor esperar a poeira baixar.

Conclusão

A GeForce RTX 5090 é um titã do hardware, trazendo avanços impressionantes em todos os aspectos. Mas, como tudo na vida, há um preço a se pagar – e não estamos falando só de dinheiro, mas de energia e espaço. Se você busca o melhor e pode pagar por isso, essa GPU é um sonho. Se não, a RTX 4090 ainda reina soberana para quem não quer vender um rim por alguns FPS a mais.

Meu nome é Tiago, tenho 23 anos e mais uma vez agradeço você por estar em nosso site TecHard. Clique no meu nome para mais informações sobre mim!
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